sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CODEX ESTUDOS - Lei da Gratidão e da Unidade

Codex – Grupo de Estudos – 24/01/13

A Lei da Gratidão e a Lei da Unidade

. (4) A Lei da Gratidão

Devolver a energia recebida.

Talvez, para nós, que estamos acostumados a agradecer e até nos monitoramos e encorajamos outros a fazerem o mesmo, a Lei da Gratidão, do jeito como é colocada no Codex, nos parece estranhamente simples.

Seria apenas devolver a energia recebida, mas como?

A explicação do texto fala claramente que não se trata de reconhecer, que é o que comumente fazemos, achando que estamos agradecendo.

Quando alguém nos faz algo importante, dizemos um "grato, ou obrigado" e achamos suficiente! Não nos soa agradavelmente sincero e pleno? Até pode ser, mas quando isso não envolve devolução, não etsá alinhado com a premissa.

"Energia recebida é energia devolvida", para a gratidão citada no Codex.

A palavra emitida, que significa agradecimento, não é mais nada, além de reconhecimento.

Para seguirmos a regra ao pé da letra, então, seria necessário reconhecer e devolver — ou nem mesmo reconhecer, apenas devolvendo a energia recebida.

Podemos fazer isso na mesma medida: se recebemos um presente, devolvemos um presente; se recebemos uma ajuda, ajudamos, e assim por diante.

No caso de não querermos ou podermos devolver a energia na mesma forma de ação, uma benção, é válida, aquela de coração, que realmente abre as portas das maravilhas e entrega a Luz ao outro.

Um outro ponto para reflexão é que, nem ao menos se fala em "bem", ou "mal". O Codex não tem, em si, elementos da dualidade. Estes, nos pertencem e os vemos porque não conseguimos, ainda, fazer de outro modo.

"Energia devolvida", nem boa nem má, e energia também não é um adjetivo! Não envolve nenhum juízo de valor, não contém em si características que se liguem ao emocional, ao dual. Para isso, precisamos de complementos — alguém ainda se lembra das aulas de sintaxe? — ou nunca poderemos entender se "energia" é uma coisa boa ou ruim! Não está escrito "boa energia recebida é boa energia devolvida", está?

Precisamos, mesmo, pensar sobre a ausência de valores quanto ao termo "energia", nesse caso.

Devemos refletir ainda que, apesar de parecer estar ligada à pessoa que nos fez o bem, o texto deixa em aberto o alvo da devolução. Não fica claro, nem está contido na premissa, que a energia devolvida deve ser endereçada a quem fez o bem.

Parece valer, a princípio, o fato de devolver, tão somente.

De algum jeito, fica implícito que a energia gerada pelo bem, e que assim, é aquela que merece a gratidão, não deve ser guardada. Não podemos nos valer dela como numa poupança de coisas boas, ou ela não frutificará, nem se movimentará pelo Universo.

As "correntes do bem" (um faz pelo outro e isso se prolonga), muitas vezes, são as maiores geradoras de mudanças significativas nesta dimensão e sempre podemos nos lembrar de algo que deveríamos ter agradecido… Quantas são as coisas que, corriqueiramente, acontecem em nossas vidas e de tão comuns, parecem nem merecer a gratidão?

Alguém trabalhou muito para que você lesse essa mensagem agora… Quantos estão envolvidos neste minuto de sua vida?

A começar pelo homem que possibilitou que a energia fosse "domada" e se transformasse em fonte de alimentação de um aparelho conectado à tomada…

E todos que produziram e instalaram os fios?

Quantos usaram o tempo produzindo o aparelho que abriga, agora, esta informação?

E antes de mais nada… Mesmo sem produto nenhum… Podemos sequer mensurar a quantidade de pessoas que formou, cuidou, abrigou, instruiu, alimentou todos esses seres para que um dia crescessem e fizessem tudo isso?

Desse ponto de vista, desta janelinha mágica que se chama interação, temos um panorama curioso: o mundo se preparou muito para este exato momento e tudo isso, "por mim", para que "eu" lesse isso agora!

A Gratidão, momentaneamente, exige que, no mínimo, devolvamos a energia recebida.

No curso de nossas existências, porém, talvez nem haja tempo para a verdadeira gratidão que deveríamos não apenas demonstrar, mas sobretudo, aplicar.

O Codex, nesse ponto, é bastante exigente… Caso só nos apontasse essa Lei, não faríamos mais nada, como individualizações, além de ter gratidão, constante, contínua, por tudo e por todos, sempre.

II. (5) A Lei da Unidade

Sendo que tudo parte da mesma Fonte e tudo é Um, não há contra o que se lutar. Qualquer tipo de luta é sempre contra si mesmo, em qualquer nível e qualquer dimensão.

Vamos dividir, para melhor compreender:

a. tudo parte da mesma Fonte

b. tudo, por isso, é um; não há "outro"; tudo é um;

c. se é um, não há dualidade, muito menos, oponente

d. nenhuma luta, existe, em função da premissa de Unidade

e. isso vale para qualquer nível de individualização e qualquer dimensão

Peço licença para colocar neste tópico, de agora em diante, a visão pessoal**, mais próxima de minha individualidade.

O conceito que a Lei da Unidade traz é tão incomum, que penso que seria interessante dividir com vocês, a minha própria versão sobre o assunto.

Lembro-me de conversar com o nosso amigo Sergio Scabia (STUM) e dizer a ele: "— Sim, somos todos Um e somos todos o Mesmo!", e de ver e ouvir sua gargalhada, confirmando a afirmação.

Quando nos damos conta de que tudo não é apenas um, como o mesmo, e que esse Todo apenas se individualiza em formas diferenciadas, sentimos, necessariamente, união, "pertencimento" e não só unidade.

A dualidade desaparece, "magicamente".

Gostaria que abrissem suas mentes para uma experiência que nos serviu durante muito tempo como guia para que eu mesma entendesse essa mensagem.

Sim, "muito tempo", porque essa Lei não é nova para nós. Nos foi colocada há muitos anos, quando ainda éramos instruídos pelas Forma Pensamento.

Passamos semanas nos acostumando a uma técnica de unidade que consistia, exatamente, no seguinte:

Olhar para qualquer ser, qualquer individualidade e se enxergar, projetado, sendo aquela individualização.

Como é isso, na prática?

Olhar para um mosquito e pensar:

Esse, sou um* eu, em forma de mosquito.

Olhar para qualquer outro humano e pensar:

Esse sou um* eu, em uma forma diferente.

Olhar para uma folha de grama e pensar:

Eu, em forma de folha de grama!

(* "um", no sentido de apenas mais uma forma e também essa forma)

Quanto mais a gente faz isso, mais entende que é possível e real que esteja acontecendo.

Claro que qualquer especialista em saúde mental diria que trata-se de delírio ilusório…

E é! Só que o delírio não é imaginar que somos outro… é não imaginar que somos outro!

A ilusão, é a separação que achamos que temos, dos outros seres, de qualquer forma de individualização.

Temos nossas peculiaridades e não existimos daquele outro jeito, mas a verdade é que somos UM… e o MESMO… :)

Por fim, quero pedir a permissão de vocês para que retomemos este mesmo tema em duas semanas, depois que cada um se dispuser a fazer a experiência.

Não há como discutir a possibilidade sem que tentem, pelo menos, por um dia. Um dia inteiro, bem entendido. É olhar e se ver em tudo/todos.

Em tempo: quando fiz isso, passava por um problema profissional praticamente insolúvel, a meu ver. Mas logo após começar a experiência tive um insight, desconectado do que foi pedido e que funcionou muito!

Refletia, ao ver uma revista, que eu era também, todas aquelas formas (estava lá, fazendo minha experiência) e dei de cara com uma matéria com título: "Ela saiu da crise". Imediatamente, liguei uma coisa à outra:

"Se ela é um outro eu, deve ter uma solução! Olha só… em outro nível, eu tenho uma solução. Qual é?"

Não vou contar detalhes, mas isso colocou minha mente racional para trabalhar numa solução e ela se apresentou, mais rápido do que eu imaginava. Não resolvi tudo, nada aconteceu por "milagre", mas a conexão foi feita e de alguma forma, acessei outra individualização, com a certeza de que se partimos da mesma Fonte, temos as mesmas ferramentas básicas e naquele momento, era fato que não estava usando as minhas… Então "peguei as dela!", daquela mulher que saiu da crise e que para fins da experiência, era eu, também!

No mais, outras descobertas vieram: não pude mais passar na rua e ver alguém dormindo na calçada sem pensar: "Sou eu, dormindo na calçada… O que faço para "me" ajudar a sair disso?"

Todos os animais viraram uma festa de possibilidades; as flores, uma aquarela de beleza indescritível e até a auto-estima (na contramão da própria experiência) aumentou! "Como há beleza em tudo! Como a perfeição se apresenta e se agora, tenha aqui meus problemas, o restante do Universo parece em ordem! Que tal me alinhar a essa vibração?!". Era isso o que eu pensava e hoje, quando meu ego fala por mim, volto à experiência e me vejo na outra individualização…

Mas não me ouçam, muito menos acreditem que é possível pensar assim: tentem! :)

Hoje vamos ficar sem tópicos de reflexão, porque uma experiência prática foi pedida.

Espero mesmo que se abra para a possibilidade e experimente.

Você não vai enlouquecer, nem perder sua identidade ao fazer isso por, no máximo, uma semana. Ao contrário: vai ganhar tantas outras maneiras de ver o mundo que, quem sabe, possa descobrir quem é, de verdade, essa sua forma atual de individualização.

Seja Luz e Seja Um!

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!!
 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

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